Em apenas um ano de busca, o governo federal contabilizou 700 mil famílias em situação de extrema pobreza e sem qualquer assistência de programas sociais. O número, obtido pela contagem de famílias que não estão sob abrigo de programas sociais e de transferência de renda, ultrapassou já no primeiro ano a expectativa do Ministério do Desenvolvimento Social, que previa encontrar e cadastrar 800 mil famílias até 2013. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
Se considerando apenas o chefe da família, o valor corresponde à população de João Pessoa (PB). Se considerados todos os integrantes, com a média de quatro pessoas por família, é uma Salvador inteira que estava fora dos programas. O resultado da busca ativa surpreende também pelas características dessa população: 40% das famílias invisíveis estão em cidades com mais de 100 mil habitantes. O dado contraria a ideia que se tem que a maioria dos miseráveis invisíveis está nas áreas mais afastadas das regiões Norte e Nordeste, e sim na periferia dos centros urbanos.
Obs: O número, obtido pela contagem de famílias que não estão sob abrigo de programas sociais e de transferência de renda, ultrapassou já no primeiro ano a expectativa do Ministério do Desenvolvimento Social.
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